As empresas brasileiras que participaram da 23ª edição da maior feira de alimentos e bebidas da Rússia, World Food Moscow, entre os dias 15 e 18 de setembro, estimam que o resultado dos contratos realizados durante o evento alcance US$ 106 milhões nos próximos 12 meses.

O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcelo Junqueira, avaliou positivamente a participação brasileira na feira. “Além das carnes, que já são destinadas ao mercado russo, estiveram presentes, ressalta-se a primeira participação do setor de lácteos, que prospectou expressivas oportunidades de negócio”, comentou. “Acreditamos que os negócios com o mercado russo devam ser incrementados, e já se observa um aumento significativo das exportações de carne de aves”, acrescentou. O secretário disse ainda que, além da participação na World Food Moscow, foi realizado seminário sobre o agronegócio no Brasil, que contou com a participação de importadores russos.

Feira

A feira aconteceu em Moscou, na Rússia, e recebeu aproximadamente 30 mil visitantes e contou com a participação de cerca de 1.700 expositores de aproximadamente 70 países.

Nos dois pavilhões do Brasil, organizados pelo Mapa, Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), estavam presentes 36 empresas dos setores de carne bovina, suína e aves, bebidas, frutas e legumes, laticínios, confeitaria, mercearia, alimentos enlatados, café e chá, alimentos prontos, entre outros.

A participação brasileira teve também com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Mercado

De acordo com dados do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat), as exportações do agronegócio brasileiro para a Rússia em 2013 ficaram em US$ 2,75 bilhões. O acumulado até agosto deste ano ficou em US$ 2,30 bilhões. Os setores mais importantes são as carnes, o açúcar e o café.

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