Balança tem superávit de US$ 699 milhões na terceira semana de agosto
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Na terceira semana de agosto, com cinco dias úteis, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 699 milhões, com exportações de US$ 3,822 bilhões (média diária de US$ 764,4 milhões) e importações de US$ 3,123 bilhões (média diária de US$ 624,6 milhões).
No ano, as exportações acumulam US$ 123,966 bilhões e as importações US$ 117,263 bilhões, o que gerou um superávit anual de US$ 6,703 bilhões. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Terceira semana
Na terceira semana de agosto, a média diária das exportações (US$ 764,4 milhões), foi 4,9% acima da média diária até a segunda semana de agosto (US$ 728,2 milhões) em razão do crescimento de produtos básicos (13,7%) – especialmente petróleo em bruto, minério de ferro, carne de frango, milho em grãos e minério de cobre –, e da alta dos manufaturados (5,2%) – com destaque para automóveis de passageiros, aviões, autopeças, polímeros plásticos e tubos flexíveis de ferro e aço. Por outro lado, houve queda nas vendas externas de produtos semimanufaturados (-21,8%) – principalmente açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, couros e peles e ouro em forma semimanufaturada.
Já as importações apresentaram alta de 6,1%, na comparação da média diária registrada na terceira semana de agosto (US$ 624,6 milhões) com a média até a segunda semana do mês (US$ 588,6 milhões). Esse desempenho foi explicado, principalmente, pela alta nas compras de combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, farmacêuticos e adubos e fertilizantes.
Mês
Nas três primeiras semanas de agosto, com quinze dias úteis, as exportações brasileiras somaram US$ 11,104 bilhões e as importações US$ 9,009 bilhões, resultando em um superávit de US$ 2,095 bilhões. Pela média diária das exportações no mês (US$ 740,3 milhões), observa-se uma queda de 24% no comparativo com a média diária das exportações verificada em agosto do ano passado (US$ 974,4 milhões). Foram observadas retrações nos embarques de produtos das três categorias nesse comparativo: manufaturados (-26,9%) – com destaque para óleos combustíveis, açúcar refinado, óxidos e hidróxidos de alumínio, veículos de carga, medicamentos e pneumáticos –; básicos (-23,7%) – especialmente por conta de farelo de soja, algodão em bruto, minério de ferro, milho em grão, fumo em folhas, minério de cobre, carne bovina, suína e de frango e café em grão – e semimanufaturados (-13,2%) – devido a açúcar em bruto, couros e peles, ouro em forma semimanufaturada e ferro-ligas. No comparativo com julho de 2015, pela média diária, há uma retração de 8,1%, causada pela diminuição nas vendas de produtos básicos (-9,2%) e manufaturados (-10,5%), enquanto que as exportações de produtos semimanufaturados cresceram 2,1%.
No acumulado do mês, até a terceira semana, as importações somam US$ 9,009 bilhões, com média diária de US$ 600,6 milhões. O desempenho médio diário das vendas externas ficou 34,7% abaixo do verificado no mês de agosto do ano passado (US$ 919,3 milhões). Nessa comparação, constatou-se retração nos desembarques de combustíveis e lubrificantes (-75,6%), adubos e fertilizantes (-46,7%), siderúrgicos (-33,6%), borracha e obras (-31,4%), produtos químicos (-29,2%) e aparelhos eletroeletrônicos (-28,3%). Já em relação a julho de 2015, quando a média diária das importações foi de US$ 702 milhões, houve retração de 14,4%, devido a diminuição nas compras de combustíveis e lubrificantes (-51,6%), adubos e fertilizantes (-34,8%) e farmacêuticos (-15,6%).
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Fonte: Brasil Export